Eu, como sempre tenho um livro à cabeceira, não poderia ter escolhido outra história para ler senão alguma relacionada a essa época tão bonita, em que as pessoas se amam mais, se doam mais, cultivam a paz, o amor e a caridade! Que lindo!
Então, o livro que escolhi foi "O Natal de Poirot", escrito pela nada menos poderosíssima Agatha Christie - Rainha do Crime, Duquesa da Morte, Dama dos Mistérios dentre outros títulos maléficos!
Vocês hão de concordar que, no contexto de violência e crueldade em que vivemos atualmente (vi na TV um noivo que matou a noiva e se matou na festa do casamento!), o livro se encaixa perfeitamente para o final do ano, já que trata de um assassinato na noite de Natal!
A história passa-se em 7 capítulos, iniciando-se em 22/12 e encerrando-se em 28/12 (cada capítulo é um dia da semana). O assassinato ocorre no dia 24 para 25 de dezembro, portanto, entre os capítulos 3 e 4, e os próximos capítulos tratam do desvendamento do crime... Droga! Ainda tô no cap. 2... Não se preocupe que não há spoilers neste post!
Apesar de ter lido poucos livros da Agatha Christie - ela escreveu mais de 80 livros e eu li só uns 5, gosto muito do estilo dela! "O Natal de Poirot" trata-se de um crime desvendado pelo detetive Poirot, ah, vá! o grande detetive nada modesto e totalmente extravagante. Mas, apesar de ele protagonizar a maioria dos livros da Duquesa, eu ainda prefiro Miss Marple, a velhinha solteirona que desvenda os crimes mais incríveis, devido ao seu profundo conhecimento da natureza humana e da negatividade que ela é capaz de inspirar...
Veja como ambos foram retratados: não preciso dizer quem é quem, né...
Enquanto Poirot trabalha com ordem e método, Marple segue sua intuição... Enquanto Poirot vai atrás dos crimes para desvendá-los, os crimes vem até Miss Marple, o mal sempre a rondando... Enfim, eu gosto mais dela e pronto! Mas o Poirot também é bem bom, então, recomendo os dois!
Mesmo sendo a Duquesa da Morte, Agatha prezava muito pela vida, e isso pode ser comprovado com alguns "dizeres" seus:
"Gosto de viver. Algumas vezes me sinto muito, desesperadamente, loucamente miserável, atormentada pela aflição, mas mesmo diante disso tudo eu compreendo que estar viva é uma coisa grandiosa."
"Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente feliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional."
Assim, podemos concluir que Agatha até poderia ter tendências assassinas, mas suicidas não! Ou simplesmente podemos concluir que ela era boa em criar mistérios para instigar seus leitores e deixá-los com vontade de ler toda a sua obra!
Dá pra acreditar que essa senhorinha tão simpática
é a Rainha do Crime?
tia Agatha tão fofinha *-*
ResponderExcluiré, realmente não da pra acredita!!
ResponderExcluirhummm, começei a me interessa pelos livros dela hein Ju, parecem ser bem legais...
tentarei ler um deles qualquer dia desses...
Alguma outra indicação de título??
Bjo
Jujuuuuuu já sei o presente de natal que vou te dar, alguns livros =p... brincadeira (kkk). Feliz Natal p vc e sua família.. Bruno =)
ResponderExcluirOlha, gostei muito de "Um brinde de cianureto" e "Assassinato no Expresso do Oriente".
ResponderExcluirE pode me mandar livros de Natal, sim! Cultura é sempre bem-vinda! xD